MAIS UMA DE METRÔ; reflita
Aprendi recentemente que os metrôs e as estações possuem metáforas que nos fazem ser capazes de refletir.
Eu sei que você tá entendendo pn*, mas é questão de ler até o fim para que entenda do que estou falando. Se você morar em São Paulo (cidade) então, saberá mais ainda do que estou falando. Aprendi no metrô algumas lições de vida (enquanto lia A Lição Final). Enfim:
METÁFORAS:
- A vida: Digamos que a escada rolante é a vida. Independente dela subir ou descer, você é quem escolhe se vai viver ou se vai assistí-la passar. Hoje eu não tava muito bem, e estanquei duas vezes na escada sim, me tornando obstáculo para os outros, mas isso não vem ao caso. Mas notei que muitas das pessoas que vi não prezam o tempo que tem. Normalmente eu subo e desço uma escada rolante, andando, não esperando ela andar por mim. Muitas das vezes não sabemos como e quando vai ser nosso último dia, último suspiro, e nessa fé, vamos levando a vida no maior tédio e leviandade, sem pensar no agora, só no depois. Eu falo por mim. Sou uma menina cheia de planos, ainda poucas realizações no currículos e bem problemática para decidir se vivo ou se morro (as vezes). Enfim. Voltemos ao foco, digamos que a escada rolante é a vida: Ou você a desce antes que ela chegue no fim, ou você desce junto com ela, parado, sem levantar um dedo para fazer mudanças, para descer sozinho. As pessoas que vi hoje paradas no meio, à esquerda ou direita me fizeram pensar metaforicamente. No meio, os divididos entre um modo de vida e outra, os esquerdas, como dizem, com uma escolha (as vezes leviana demais até para quem vive intensamente) e os direitas, que rezam pela cartilha da sociedade. E isso nada tem a ver com semiótica. Enfim. Quem desce, independente de quantas pessoas dribla, de quantas vezes ela desvia das pessoas na escada, ultrapassando seu obstáculo pessoal, essa é a pessoa que sabe viver, que sabe aproveitar o tmepo que tem, seja ele muito ou pouco (leiam A LIÇÃO FINAL, não é merchandising). Enfim.
- Obstáculos: Eles sempre aparecem. Estão ali, à sua frente, cabe a você ultrapassá-los ou não. Sim, na estação aprendi isso. Você está com pressa de chegar no serviço e está em uma estação lotada (hora do rush - não lapush - , baby) e quer descer pelas escadas rolantes porque sempre vedam a escada convencional por "proteção" (penso eu porque sete e/ou oito da matina ainda tem muita gente dormindo acordada) e sobra somente as rolantes. Dái tem aqueles que, por ser uma escada rolante, se acham no direito de estancarem no caminho. Nas laterais consta: MANTENHA-SE À DIREITA. E os putinios mantem-se à esquerda, no meio etc. Eu fico doida, mas relevemos. Eu pareço artilheiro de futebol, saio driblando todo mundo na escada, um tal de desvia daqui, desvia dali, passa pelo meio etc. (vide acima)
- Moral: Eu vivo pegando metrô cheio porque, lógico, eu saio na hora do rush para trabalhar, não que isso venha ao caso. Mas já notei que algumas pessoas ao passarem pela catraca, furam fila de outras, que esperaram pacientemente pela sua vez, e isso me deixa indignada (eu não furo filas, nem quando não estou bem). E então me pergunto: pessoas que fazem isso aqui seriam as mesmas que, em toda a sua vida, vence fácil às custas dos outros? A resposta me pareceu ser positiva. Que mané pressa, a maioria dos patrões, mesmo os elíticos (de elite u.u) sabem que enfrentamos dificuldades em chegar no serviço em dias ruins (em Saõ Paulo - cidade, só posso falar por minha querida SP). Enfim. Uma pessoa assim é aquela que faz de tudo para vencer, inclusive jogar sujo, mesmo com os próprios amigos. Outro exemplo disso, é no embarque. Que os metrôs vão cheios, todo mundo sabe (agora, que já estou fazendo esse terceiro post sobre metrôs em SP - pq não sei como funciona em outras cidades - capital). O que ninguém sabe é que tem gente que se machuca por causa da pressa alheia. Uns querem descer, os bonitinhos querem subir e fazem um vuco-vuco, empurram, pisam, batem em quem virem pela frente, forçando quem ia desembarcar a descer na próxima estação. Cansei de ver isso. E são essas mesmas pessoas que fazem de tudo para subir mais rápido, para crescer sem esforço. Tem fila até para embarque, e até isso eles furam. Incrível.
- Lidando com as dificuldades: Quando você embarca em um carro lotado (carro de metrô/trem, ok?), você já imagina o que te espera (é o caminho mais fácil para aceitar, imaginar antes, para não ser novidade): cheiros caracteristicos de masculinidade (ou falta de higiêne de macho mesmo, ou mesmo de fêmea, digamos a grosso modo), aperto, calor excessivo (mesmo no frio, as vezes costuma ser um exagero), pisadas nos pés e empurrões. Claro, é assim também na vida. Você luta, você começa pelo caminho mais difícil, ou o mais apropriado pra você, de acordo com sua moral. Mas você luta, ultrapassa obstáculos, aguenta os apertos, aceita sem reclamar os empurrões que a vida lhe dá e, quando acha que ela vai afrouxar, aí aperta mais ainda. No carro do metrô/trem é a mesma coisa. Você sabe o que te espera, mas não desiste, porque se você esperar pelo carro vazio, vai se atrasar e perder muito tempo, quem sabe o emprego e, metaforicamente falando, quem espera pelo carro vazio do trem da vida, perde oportunidades, atrasa realizações de sonhos etc. Entenda que, com as coisas mais banais, você aprende as melhores lições, com ou sem ajuda.
- Erros: Hoje eu errei ao pegar o metrô. Peguei um que ia sentido Palmeiras-Barra Funda quando meu destino era Arthur Alvim sentido Corinthians-Itaquera. Eu estava tão mal e esgotada emocional e moralmente, que sequer olhei que escada eu peguei, mas ia embarcar no metrô errado. E então olhei em volta, e vi que estava em uma plataforma estranha para mim. Então desci as escadas novamente e busquei a escada certa (atordoada como eu estava, claro). Assim também acontece na vida. Você pega o "sentido" errado na vida, mas se dá conta e então antes que seja tarde demais, vocêvolta atrás. As vezes você pensa em pegar o sentido errado, sem saber exatamente onde parar (meu caso, metaforicamente falando) e então desiste antes mesmo de embarcar. Pois é, todo mundo está sujeito a erros, ninguém é à prova de falhas (pelo menos não os seres humanos) e uma hora ou outra você erra até o "caminho de casa". Mas vale a pena aprender com os próprios erros, como o meu caso de subir a escada que descia e o de errar o sentido do metrô. Enfim, aprenda com seus erros, ao invés de viver temendo errar.
- Retidão: Retidão não é seguir a cartilha pela qual reza a humanidade. É você trilhar o seu caminho e chegar ao destino reservado a você que, de certo modo, você é quem escolhe. Digamos que agora somos o trem. O que é mais importante? O trem ou a linha? A linha, óbvio. A via ferroviária é mais importante, porque é nos trilhos que está o caminho, não no trem. Se não houvessem trilhos, o trem nunca sairia do lugar, não é possivel. Isso funciona para nós também. Se não possuimos desejos, sonhos, objetivos nessa vida, não tem como chegarmos lá e dizer que valeu a pena, que chegamos onde queriamos. Claro que as vezes, tal como nos metrôs paulistas, há um atraso aqui, outro ali, uns imprevistos que dificultam seu caminho no tempo estipulado até LÁ. Mas você chega. Agora pense andar em um metrô sem trilhos, sem linhas para seguir. E você nem precisa andar reto, ser um conservador, pai assiduo, mãe que esquenta a barriga no fogão etc. Claro que pode ser isso também, se é esse objetivo que deseja (é como embarcar em corinthians-itaquera para descer em arthur alvim, só paulista entenderá). Sinceramente você pode ser também um solteirão bem-sucedido lá no final, um/uma homo ou bissexual mais digno que muitos heteros etc. Quem escolhe a estação? VOCÊ! Quem escolhe se fica parado sem linhas ou cria sonhos para trilhar até chegar lá? Também é VOCÊ! Ninguém andará por você, acredite.
- Conclusão: Pode parecer estranho eu concluir algo de coisas aparentemente cotidianas. Mais estranho ainda eu fazer três posts sobre metrôs em São Paulo. Mas eu precisei de minhas amigas e de um livro para entender a lição de vida que aprendo todos os dias. O metrô, figura aparentemente comum na vida de muitos, um lugar-comum e rotineiro ao qual você (eu) está habituada de repente se mostra uma escola. Uma escola bem louca, verdade, mas ainda assim, uma escola. Você aprende com tudo, com as coisas mais banais, você é capaz de aprender lições valiosas. Respeito, garra, compreensão, espaço etc. Você começa a ver aprendizado em tudo. São os signos (não aqueles do zodíaco) que estão por todo canto. Não são só objetos, coisas. Todos significam algo em si mesmos, e em outros contextos. Alguns são energéticos, outros emocionais e outros ainda, lógicos. Enfim, mas acredite, o mundo é signo, seja você conhecedor ou não de semiótica, aprenda isso. Vale a pena.
*porra nenhuma :B
Eu sei que você tá entendendo pn*, mas é questão de ler até o fim para que entenda do que estou falando. Se você morar em São Paulo (cidade) então, saberá mais ainda do que estou falando. Aprendi no metrô algumas lições de vida (enquanto lia A Lição Final). Enfim:
METÁFORAS:
- A vida: Digamos que a escada rolante é a vida. Independente dela subir ou descer, você é quem escolhe se vai viver ou se vai assistí-la passar. Hoje eu não tava muito bem, e estanquei duas vezes na escada sim, me tornando obstáculo para os outros, mas isso não vem ao caso. Mas notei que muitas das pessoas que vi não prezam o tempo que tem. Normalmente eu subo e desço uma escada rolante, andando, não esperando ela andar por mim. Muitas das vezes não sabemos como e quando vai ser nosso último dia, último suspiro, e nessa fé, vamos levando a vida no maior tédio e leviandade, sem pensar no agora, só no depois. Eu falo por mim. Sou uma menina cheia de planos, ainda poucas realizações no currículos e bem problemática para decidir se vivo ou se morro (as vezes). Enfim. Voltemos ao foco, digamos que a escada rolante é a vida: Ou você a desce antes que ela chegue no fim, ou você desce junto com ela, parado, sem levantar um dedo para fazer mudanças, para descer sozinho. As pessoas que vi hoje paradas no meio, à esquerda ou direita me fizeram pensar metaforicamente. No meio, os divididos entre um modo de vida e outra, os esquerdas, como dizem, com uma escolha (as vezes leviana demais até para quem vive intensamente) e os direitas, que rezam pela cartilha da sociedade. E isso nada tem a ver com semiótica. Enfim. Quem desce, independente de quantas pessoas dribla, de quantas vezes ela desvia das pessoas na escada, ultrapassando seu obstáculo pessoal, essa é a pessoa que sabe viver, que sabe aproveitar o tmepo que tem, seja ele muito ou pouco (leiam A LIÇÃO FINAL, não é merchandising). Enfim.
- Obstáculos: Eles sempre aparecem. Estão ali, à sua frente, cabe a você ultrapassá-los ou não. Sim, na estação aprendi isso. Você está com pressa de chegar no serviço e está em uma estação lotada (hora do rush - não lapush - , baby) e quer descer pelas escadas rolantes porque sempre vedam a escada convencional por "proteção" (penso eu porque sete e/ou oito da matina ainda tem muita gente dormindo acordada) e sobra somente as rolantes. Dái tem aqueles que, por ser uma escada rolante, se acham no direito de estancarem no caminho. Nas laterais consta: MANTENHA-SE À DIREITA. E os putinios mantem-se à esquerda, no meio etc. Eu fico doida, mas relevemos. Eu pareço artilheiro de futebol, saio driblando todo mundo na escada, um tal de desvia daqui, desvia dali, passa pelo meio etc. (vide acima)
- Moral: Eu vivo pegando metrô cheio porque, lógico, eu saio na hora do rush para trabalhar, não que isso venha ao caso. Mas já notei que algumas pessoas ao passarem pela catraca, furam fila de outras, que esperaram pacientemente pela sua vez, e isso me deixa indignada (eu não furo filas, nem quando não estou bem). E então me pergunto: pessoas que fazem isso aqui seriam as mesmas que, em toda a sua vida, vence fácil às custas dos outros? A resposta me pareceu ser positiva. Que mané pressa, a maioria dos patrões, mesmo os elíticos (de elite u.u) sabem que enfrentamos dificuldades em chegar no serviço em dias ruins (em Saõ Paulo - cidade, só posso falar por minha querida SP). Enfim. Uma pessoa assim é aquela que faz de tudo para vencer, inclusive jogar sujo, mesmo com os próprios amigos. Outro exemplo disso, é no embarque. Que os metrôs vão cheios, todo mundo sabe (agora, que já estou fazendo esse terceiro post sobre metrôs em SP - pq não sei como funciona em outras cidades - capital). O que ninguém sabe é que tem gente que se machuca por causa da pressa alheia. Uns querem descer, os bonitinhos querem subir e fazem um vuco-vuco, empurram, pisam, batem em quem virem pela frente, forçando quem ia desembarcar a descer na próxima estação. Cansei de ver isso. E são essas mesmas pessoas que fazem de tudo para subir mais rápido, para crescer sem esforço. Tem fila até para embarque, e até isso eles furam. Incrível.
- Lidando com as dificuldades: Quando você embarca em um carro lotado (carro de metrô/trem, ok?), você já imagina o que te espera (é o caminho mais fácil para aceitar, imaginar antes, para não ser novidade): cheiros caracteristicos de masculinidade (ou falta de higiêne de macho mesmo, ou mesmo de fêmea, digamos a grosso modo), aperto, calor excessivo (mesmo no frio, as vezes costuma ser um exagero), pisadas nos pés e empurrões. Claro, é assim também na vida. Você luta, você começa pelo caminho mais difícil, ou o mais apropriado pra você, de acordo com sua moral. Mas você luta, ultrapassa obstáculos, aguenta os apertos, aceita sem reclamar os empurrões que a vida lhe dá e, quando acha que ela vai afrouxar, aí aperta mais ainda. No carro do metrô/trem é a mesma coisa. Você sabe o que te espera, mas não desiste, porque se você esperar pelo carro vazio, vai se atrasar e perder muito tempo, quem sabe o emprego e, metaforicamente falando, quem espera pelo carro vazio do trem da vida, perde oportunidades, atrasa realizações de sonhos etc. Entenda que, com as coisas mais banais, você aprende as melhores lições, com ou sem ajuda.
- Erros: Hoje eu errei ao pegar o metrô. Peguei um que ia sentido Palmeiras-Barra Funda quando meu destino era Arthur Alvim sentido Corinthians-Itaquera. Eu estava tão mal e esgotada emocional e moralmente, que sequer olhei que escada eu peguei, mas ia embarcar no metrô errado. E então olhei em volta, e vi que estava em uma plataforma estranha para mim. Então desci as escadas novamente e busquei a escada certa (atordoada como eu estava, claro). Assim também acontece na vida. Você pega o "sentido" errado na vida, mas se dá conta e então antes que seja tarde demais, vocêvolta atrás. As vezes você pensa em pegar o sentido errado, sem saber exatamente onde parar (meu caso, metaforicamente falando) e então desiste antes mesmo de embarcar. Pois é, todo mundo está sujeito a erros, ninguém é à prova de falhas (pelo menos não os seres humanos) e uma hora ou outra você erra até o "caminho de casa". Mas vale a pena aprender com os próprios erros, como o meu caso de subir a escada que descia e o de errar o sentido do metrô. Enfim, aprenda com seus erros, ao invés de viver temendo errar.
- Retidão: Retidão não é seguir a cartilha pela qual reza a humanidade. É você trilhar o seu caminho e chegar ao destino reservado a você que, de certo modo, você é quem escolhe. Digamos que agora somos o trem. O que é mais importante? O trem ou a linha? A linha, óbvio. A via ferroviária é mais importante, porque é nos trilhos que está o caminho, não no trem. Se não houvessem trilhos, o trem nunca sairia do lugar, não é possivel. Isso funciona para nós também. Se não possuimos desejos, sonhos, objetivos nessa vida, não tem como chegarmos lá e dizer que valeu a pena, que chegamos onde queriamos. Claro que as vezes, tal como nos metrôs paulistas, há um atraso aqui, outro ali, uns imprevistos que dificultam seu caminho no tempo estipulado até LÁ. Mas você chega. Agora pense andar em um metrô sem trilhos, sem linhas para seguir. E você nem precisa andar reto, ser um conservador, pai assiduo, mãe que esquenta a barriga no fogão etc. Claro que pode ser isso também, se é esse objetivo que deseja (é como embarcar em corinthians-itaquera para descer em arthur alvim, só paulista entenderá). Sinceramente você pode ser também um solteirão bem-sucedido lá no final, um/uma homo ou bissexual mais digno que muitos heteros etc. Quem escolhe a estação? VOCÊ! Quem escolhe se fica parado sem linhas ou cria sonhos para trilhar até chegar lá? Também é VOCÊ! Ninguém andará por você, acredite.
- Conclusão: Pode parecer estranho eu concluir algo de coisas aparentemente cotidianas. Mais estranho ainda eu fazer três posts sobre metrôs em São Paulo. Mas eu precisei de minhas amigas e de um livro para entender a lição de vida que aprendo todos os dias. O metrô, figura aparentemente comum na vida de muitos, um lugar-comum e rotineiro ao qual você (eu) está habituada de repente se mostra uma escola. Uma escola bem louca, verdade, mas ainda assim, uma escola. Você aprende com tudo, com as coisas mais banais, você é capaz de aprender lições valiosas. Respeito, garra, compreensão, espaço etc. Você começa a ver aprendizado em tudo. São os signos (não aqueles do zodíaco) que estão por todo canto. Não são só objetos, coisas. Todos significam algo em si mesmos, e em outros contextos. Alguns são energéticos, outros emocionais e outros ainda, lógicos. Enfim, mas acredite, o mundo é signo, seja você conhecedor ou não de semiótica, aprenda isso. Vale a pena.
*porra nenhuma :B
16 de outubro de 2009 às 15:33
acho q depois dos teus textos estou pronta para enfrentar o metro de sampa. Q
UHAUHAUHAHUA